dezembro 23, 2018

VIVENCIAR E GUARDAR MEMÓRIAS, ENQUANTO ELES CRESCEM A 7 PÉS




Desde pequena que me lembro de ser fotografada pelo meu pai. Ele adorava gastar o rolo da máquina, e eu adorava ser a modelo dele. Adoro quando em família vamos recordar aqueles nossos  momentos de infância. Adoro pegar nas fotografias e comparar de como era, e como sou. Este gosto que o meu pai tinha em nos fotografar, felizmente também veio comigo. Hoje vejo-me a fotografar o Valentim por tudo e por nada. Mas ainda bem que o faço pois  enquanto ele cresce a 7 pés, sem as fotografias já mais conseguiria acompanhar todas as suas evoluções. Já mais me conseguiria relembrar de como ele era quando nasceu. Adoro olhar para uma fotografia de recém-nascido dele, e conseguir perceber o quanto já evoluiu.

Se há coisa de que me arrependo do tempo da minha gravidez, foi de não tirar muitas fotografias. Hoje quando olho para trás e tento recordar-me da minha barriga, não consigo. São poucas as imagens que  ficaram dessa altura. Apenas na minha memória, mas não é a mesma coisa. Perante isto, eu e o André decidimos não cometer o mesmo erro quando o Valentim nascesse. Sabia que ia guardar todos os momentos dele. Posso dizer-vos que o Valentim é fotografado praticamente todos os dias. A fazer asneiras, a brincar, a correr, tudo o que ele faça de novo, merece uma fotografia.

Foi então que decidimos fazer algo especial em épocas especiais. Decidimos fazer sessões fotográficas ao Valentim. As expressões que conseguem captar nestas sessões são maravilhosas. Começamos por fazer a primeira sessão no primeiro Natal dele. Ficamos com fotografias tão lindas que ganhamos o vicio. Tornamos a fazer quando ele fez um ano. Sabem aquelas fotografias em que vêm crianças a destruir um bolo? Foi exatamente isso que ele fez. Ficaram memórias fantásticas, e que passados agora seis meses, conseguimos ver diferenças enormes no nosso filho.


Com este bichinho em nós, este natal não poderia ser exceção. Não foi fácil,  o Valentim quando via o flash da máquina simplesmente chorava. E como agora já anda, corria para mim a pedir-me colo.  Deveria fazer-lhe lembrar a trovoada e assustava-se. Mas depois de solucionar o problema, conseguimos imagens maravilhosas. Garanto-vos que o investimento não é tanto quanto isso, e vale realmente a pena. Conseguir vivenciar e guardar estas memórias, é algo de maravilhoso.  Eles crescem num abrir e fechar de olhos. Se não tivermos o cuidado de guardar estas recordações, um dia mais tarde, não conseguiremos mostrar como eles eram, e o quanto evoluíram.

Deixo-vos aqui algumas das fotografias da sessão de natal deste ano. Posso dizer-vos que ficaram simplesmente fantásticas. 








E vocês, também fotografam os vossos filhos? Qual a vossa sensação ao ver fotografias antigas?